[URL=http://www.4shared.com/document/_m6ruUlJ/nome_do_blog_em_movimento sistema solar.html]nome do blog em movimento.txt[/URL] Sistema Solar: fevereiro 2011

relogio

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Misterios da ciencias - cometas

Ficha Técnica
Título Original: Naked Science: Comets
Título Traduzido: Mistérios da Ciência – Cometas
Gênero: Documentario
Duração: 44 min
Ano de Lançamento: 2008

Sinopse
Partilhamos nosso sistema solar com fragmentos remanescentes do princípio dos tempos. Milhares de cometas movem-se rapidamente ao nosso redor a mais de 32 mil Km/h, é quase impossível detectá-los pois até que sejam aquecidos pelo sol, são mais negros do que carvão. Os cientistas estão empenhados em desvendar seus segredos. Os cometas guardam a chave para a compreesão do nascimento de nosso sistema solar. Mas eles também podem ser o nosso fim, através da história esses corpos celestes deixaram cicatrizes na superfície de todos os planetas. A força de seu impacto é aterrorizadora, eles são capazes de destruir a vida como a conhecemos e nesse momento, não há nada que possamos fazer para detê-los.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Nasa anuncia entrevista sobre novas descobertas na busca de planetas

O conhecimento sobre os planetas do Sistema Solar aumentará substancialmente nesta quarta-feira, quando a Nasa (agência espacial americana) divulgar as últimas descobertas do telescópio Kepler.
O telescópio, que pesa pouco mais de uma tonelada e orbita ao redor do Sol a cada 372 dias, foi lançado em 2009 com o objetivo de identificar planetas além do Sistema Solar, sempre com a esperança de encontrar algum com condições de vida.

Desde que os cientistas localizaram o primeiro planeta fora do nosso sistema solar em 1992, confirmaram também a presença de outros 500.

Os primeiros dados enviados pelo Kepler revelaram, por exemplo, que os planetas menores que Júpiter, o maior do sistema solar, são mais comuns que os planetas gigantes.

Geoff Marcy, um astrônomo da Universidade da Califórnia em Berkeley e que participa do projeto Kepler, disse que em 2020 provavelmente já terão identificado cerca de 20 mil ''exoplanetas''.

"O Kepler é tão bom que é difícil competir com ele", disse Marcy no site "Space.com", acrescentando que "o Kepler encontrará milhares de planetas".

Espera-se que em sua entrevista coletiva marcada para esta quarta-feira (às 16h horário de Brasília), a Nasa divulgue detalhes sobre novos planetas identificados, ou ainda sistemas de planetas que tenham um tamanho parecido ao da Terra e orbitem uma estrela comparável com o Sol.

Nasa descobre 6 planetas que orbitam estrela similar ao Sol


Gráfico divulgado pela nasa mostra Kepler-11, uma estrela semelhante ao Sol em torno do qual orbitam seis planetas

Foto: AP

Reduzir Normal Aumentar Imprimir A Nasa anunciou nesta quarta-feira o descobrimento, graças aos dados do telescópio espacial Kepler, de seis pequenos planetas que orbitam ao redor de uma estrela semelhante ao Sol. Os planetas são formados por uma mistura de rochas e gases, possivelmente incluindo água. O sistema planetário está distante 2 mil anos-luz da Terra.

Os planetas orbitam dentro de um sistema que foi batizado como Kepler-11, e que chamou a atenção dos cientistas por estar composto por um elevado número de planetas, de pequenas dimensões e muito próximos uns dos outros. Todos os planetas que orbitam a estrela são maiores que a Terra, com os maiores podendo ser comparados a Urano e Netuno.

A descoberta é importante porque poucas são as estrelas conhecidas que têm mais de um planeta circulando ao seu redor, e Kepler-11 é a primeira descoberta a ter mais de três. "Nós sabemos que sistemas como este não são comuns. Há certamente muito menos do que 1% de estrelas que têm sistemas como o Kepler-11. Mas se é um em mil, um em cada 10 mil ou um em 1 milhão, não sabemos, porque nós só descobrimos um deles", disse Jack Lissauer, cientista da Nasa.

Os cinco planetas mais interiores do novo sistema planetário são mais próximos de Kepler-11 do que qualquer planeta do sistema solar é do Sol. Os cinco primeiros têm órbitas que variam entre 10 e 47 dias, com massas de 2,3 a 13,5 vezes maiores que a Terra, enquanto o mais afastado completa sua órbita em 118 dias, mas ainda não teve a massa definida.

Na coletiva de imprensa convocada pela Nasa para divulgar os resultados da missão, os cientistas afirmaram que os candidatos precisam ainda de acompanhamento para verificar se são planetas reais. "Temos 99% de certeza de que são planetas, mas ainda assim são apenas candidatos", afirmou Lissauer.

Sobre a possibilidade de encontrar vida nesse planeta, a professora de astronomia da Universidade Yale, Debra Fischer disse que ainda é preciso "paciência e um monte de dinheiro". "Este é o primeiro passo: perceber a frequência desses objetos. É um passo importante, o primeiro, mas outros passos precisam ser tomados", disse.

O telescópio Kepler
Lançado em março de 2009, o Kepler está medindo a luz de 100 mil estrelas nas constelações Cisne e Lira. A esperança é encontrar planetas com tamanho e composição semelhantes às da Terra, dentro da chamada zona habitável - quente o suficiente para que exista água líquida, mas não quente demais para abrigar vida.

Desde o início da missão Kepler, foram descobertos 68 candidatos a planetas do tamanho da Terra e 288 maiores que o nosso planeta. Outros 662 planetas descobertos têm o tamanho de Netuno, 165 são comparáveis a Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar. Outros 19 são maiores que qualquer planeta do nosso sistema.

Com os dados do Kepler, astrônomos da Universidade da Califórnia de Santa Cruz (UCSC) analisaram a dinâmica orbital deste sistema planetário, cujos resultados aparecerão publicados na edição de fevereiro da revista científica Nature.

Para determinar o tamanho e as massas dos planetas, a equipe analisou as medições realizadas pelo observatório Kepler da Nasa, que captou a luminosidade em transformação da estrela por volta da qual os planetas giram quando passam em frente a ela.

O fotômetro sensível do telescópio capta este momento em que se interrompe o brilho da estrela. Com as imagens, os cientistas podem conhecer o tamanho e a massa de cada planeta medindo seu raio. "Isso não só é um sistema planetário surpreendente, mas também valida um novo e poderoso método para medir as massas dos planetas", assinalou Daniel Fabrycky da UCSC, que dirigiu a análise da dinâmica orbital junto a Jack Lissauer, cientista da Nasa.