[URL=http://www.4shared.com/document/_m6ruUlJ/nome_do_blog_em_movimento sistema solar.html]nome do blog em movimento.txt[/URL] Sistema Solar: março 2011

relogio

sexta-feira, 11 de março de 2011

Big Bang

O Big Bang é a teoria cosmológica dominante do desenvolvimento inicial do universo. Os cosmólogos usam o termo "Big Bang" para se referir à ideia de que o universo estava originalmente muito quente e denso em algum tempo finito no passado e, desde então tem se resfriado pela expansão ao estado diluído atual e continua em expansão atualmente. A teoria é sustentada por explicações mais completas e precisas a partir de evidências científicas disponíveis e da observação.[1][2] De acordo com as melhores medições disponíveis em 2010, as condições iniciais ocorreram por volta de 13,3 a 13,9 bilhões de anos atrás.[3][4]

Georges Lemaître propôs o que ficou conhecido como a teoria Big Bang da origem do Universo, embora ele tenha chamado como "hipótese do átomo primordial". O quadro para o modelo se baseia na teoria da relatividade de Albert Einstein e hipóteses simplificadoras (como homogeneidade e isotropia do espaço). As equações principais foram formuladas por Alexander Friedmann. Depois de Edwin Hubble descobriu em 1929 que as distâncias de galáxias distantes eram geralmente proporcionais aos seus desvios para o vermelho, como sugerido por Lemaître em 1927, esta observação foi feita para indicar que todas as galáxias muito distantes e aglomerado de galáxias têm uma velocidade aparente diretamente para fora do nosso ponto de vista: quanto mais distante, maior a velocidade aparente.[5] Se a distância entre os aglomerados de galáxias está aumentando hoje, todos deveriam estar mais próximos no passado. Esta idéia tem sido considerada em detalhe volta no tempo para as densidades e temperaturas extremas,[6][7][8] e grandes aceleradores de partículas têm sido construídos para experimentar e testar tais condições, resultando em significativa confirmação da teoria, mas estes aceleradores têm capacidades limitadas para investigar em tais regimes de alta energia. Sem nenhuma evidência associada com a maior brevidade instantânea da expansão, a teoria do Big Bang não pode e não fornece qualquer explicação para essa condição inicial, mas sim, que ela descreve e explica a evolução geral do Universo desde aquele instante. As abundâncias observadas de elementos leves em todo o cosmos se aproximam das previsões calculadas para a formação destes elementos de processos nucleares na expansão rápida e arrefecimento dos minutos iniciais do Universo, como lógica e quantitativamente detalhado de acordo com a nucleossíntese do Big Bang.

Fred Hoyle é creditado como o criador do termo Big Bang durante uma transmissão de rádio de 1949. Popularmente é relatado que Hoyle, que favoreceu um modelo cosmológico alternativo chamado "teoria do estado estacionário", tinha por objetivo criar um termo pejorativo, mas Hoyle explicitamente negou isso e disse que era apenas um termo impressionante para destacar a diferença entre os dois modelos.[9][10][11] Hoyle mais tarde ajudou consideravelmente no esforço de compreender a nucleossíntese estelar, a via nuclear para a construção de alguns elementos mais pesados até os mais leves. Após a descoberta da radiação cósmica de fundo em 1964, e especialmente quando seu espectro (ou seja, a quantidade de radiação medida em cada comprimento de onda) traçou uma curva de corpo negro, muitos cientistas ficaram razoavelmente convencidos pelas evidências de que alguns dos cenários propostos pela teoria do Big Bang devem ter ocorrido.

Sonda da Nasa vai orbitar o planeta Mercúrio pela primeira vez


Após mais de 12 viagens pelo interior do sistema solar, a sonda espacial Messenger vai orbitar o planeta Mercúrio pela primeira vez a partir do dia 17 de março. A meta é que a sonda permaneça na órbita do planeta por pelo menos um ano.

Segundo a Nasa, com a missão o planeta poderá ser visualizado com maior clareza. Os cientistas acreditam que, ao conhecer Mercúrio mais detalhadamente, será possível compreender melhor como a Terra e os outros planetas do Sistema Solar se formaram.

Como as temperaturas em Mercúrio, o menor planeta do Sistema Solar e também o mais próximo do Sol, chegam a 400ºC, um dos maiores desafios para a Nasa foi construir um isolamento térmico capaz de evitar que a sonda derreta ao chegar a seu destino.

segunda-feira, 7 de março de 2011

fralde da nasa

Cientistas contestam descoberta de bactérias extraterrestres

Um artigo controverso assinado pelo astrobiólogo da Nasa Richard Hoover, que diz ter descoberto evidências de bactérias extraterrestres fossilizadas em três meteoritos que atingiram a terra, está sendo contestado por especialistas da comunidade científica. Divulgado na última sexta-feira na publicação científica americana Journal of Cosmology, o estudo afirma que, durante uma análise da estrutura dos meteoritos, foram encontradas evidências de organismos similares às cianobactérias.

No entanto, a composição destes organismos seria diferente das bactérias terrestres. Segundo Hover, isto seria uma das provas de que eles não se infiltraram no meteorito na Terra, mas vieram do espaço. O Journal of Cosmology recebeu duras críticas da comunidade científica, que alegam que a publicação não tem credibilidade - ela é independente e dá livre acesso aos artigos na internet - e que a pesquisa de Hoover não reuniu as evidências necessárias para comprovar suas afirmações.

Convite a cientistas
As alegações do cientista são baseadas na investigação microscópica da estrutura interna do grupo de meteoritos do tipo Condritos Carbonáceos C1, que continha materiais supostamente originários do início do nosso sistema solar.

Dentro dos meteoritos, ele teria encontrado fibras que diz terem semelhanças com cianobactérias terrestres. Mas, segundo o cientista, o tamanho, a estrutura e a composição química dos filamentos encontrados no meteoro não são consistentes com o que existe na Terra.

Ele também descartou a possibilidade de que as estruturas sejam resultado da contaminação local depois que os meteoritos caíram no planeta, dizendo que a quantidade mínima de nitrogênio encontrada neles mostra que são fósseis realmente antigos.

Em um comunicado, o astrofísico da Universidade de Harvard Rudolph Schild, editor do Journal of Cosmology, disse ter convidado cem especialistas para comentar o estudo polêmico.

"Por causa da natureza controversa de sua descoberta (de Richard Hoover), convidamos cem especialistas que enviaram um convite geral a mais de 5 mil cientistas para revisarem o estudo e apresentarem suas análises críticas."

Segundo Schild, os comentários devem ser enviados até esta segunda-feira e serão publicados até o dia 10 de março. O astrofísico disse ainda que o estudo é "profundamente importante" e que nenhum outro trabalho na história da ciência terá sido submetido a uma análise tão completa.

Panspermia
Se as conclusões do trabalho de Hoover forem consideradas corretas, elas seriam uma forte sugestão de que a vida não é exclusividade da Terra e pode ter tido origem em outros lugares do universo. Há décadas o conceito de panspermia - de que a vida não é exclusividade da Terra e teria chegado ao planeta por meio de, por exemplo, um meteorito - é defendido por alguns dos cientistas ligados ao Journal of Cosmology.

O repórter de ciência da BBC Neil Bowdler diz que as afirmações de Hoover ainda devem ser bastante discutidas. "Se Hoover estiver certo, ele terá provado que a vida não é exclusividade da Terra. Mas isso é uma grande incerteza. É a primeira vez que tais afirmações foram feitas. "Os cientistas ainda debatem as sugestões feitas por uma pesquisa em 1996, de que um meteorito continha evidências de bactérias fossilizadas de Marte",