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relogio

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Astronomia de A a Z: saiba o que é hipernova, ano-luz e quasar

Cientistas não poupam esforços para entender o universo. Foto: Nasa/Divulgação

Cientistas não poupam esforços para entender o universo
Foto: Nasa/Divulgação

Você sabe a diferença entre nova, supernova e hipernova? A distância de um parsec (ou como os astrônomos chegaram a ela) é algo que lhe incomoda? Não consegue dormir antes de descobrir de qual estado da matéria o Sol é feito?

>> Ciência de A a Z: Astronomia

Para resolver esses problemas, Terra criou um pequeno guia que tenta desvendar, de forma simples e direta, algumas das questões mais comuns e necessárias na astronomia. Clique no link acima e desvende os mistérios da astronomia.

Rios de lava formaram planícies de Mercúrio, revela Nasa

Esta imagem obtida pela Messenger mostra a Bacia do Goethe no Pólo Norte de Mercúrio. A imagem foi uma das primeiras enviadas pela sonda. Foto: Nasa/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington/AFPEsta imagem obtida pela Messenger mostra a Bacia do Goethe no Pólo Norte de Mercúrio. A imagem foi uma das primeiras enviadas pela sonda

Foto: Nasa/Johns Hopkins University Applied Physics Laboratory/Carnegie Institution of Washington/AFP

Fendas vulcânicas se abriram há bilhões de anos em Mercúrio, o planeta mais próximo do sol, e liberaram a lava que formou suas planícies suaves, informou um estudo publicado na edição desta quinta-feira da revista Science e que descreve as descobertas de uma sonda da Nasa que orbita o astro desde março.

Entre 3,5 e 4 bilhões de anos atrás, fendas vulcânicas se abriram na crosta de Mercúrio e expeliram lava, formando as planícies que ocupam 6% do planeta pequeno e quente e que cobrem uma superfície equivalente a 60% dos Estados Unidos, segundo o estudo publicado na revista Science.

Uma série de informes divulgados na revista descrevem as descobertas da sonda Messenger, da agência espacial americana (a Nasa), desde que começou a orbitar Mercúrio, em meados de março. As fendas que derramaram lava não eram como os vulcões de montanha, que se formam gradualmente ao longo do tempo, como os do Havaí, por exemplo, mas profundos cortes que expulsaram rios de lava incandescente que em alguns lugares fluíam a até dois quilômetros de profundidade.

"Estes enormes respiradores, de até 25 km de comprimento, parecem ser a fonte de enormes volumes de lava muito quente que saíram para a superfície de Mercúrio", disse um dos autores do estudo, James Head, professor de Ciências Geológicas da Universidade Brown, na costa leste dos Estados Unidos.

Os fluxos de lava foram para a superfície, "talhando vales e criando crostas em forma de lágrima no terreno subjacente", disse Head. "Um destes depósitos é tão enorme que o vulcanismo tem que ser importante em outros lugares", explicou.

Os vulcões contribuíram para a formação dos planetas, inclusive Marte, e ajudam estes corpos celestes a liberar seu calor interno. Na Terra, erupções vulcânicas similares formaram o terreno ao longo do rio Columbia nos estados de Washington e Oregon, no noroeste dos Estados Unidos, de 12 a 17 milhões de anos, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS).

Messenger
Os cientistas vislumbraram algo na superfície de Mercúrio a partir de um trio de sobrevoos do Messenger. A sonda foi lançada em 2004 e entrou na órbita de Mercúrio em 18 de março. A sonda Mariner 10 foi a primeira a se aproximar de Mercúrio em 1974 e em 1975 e fazer um mapa de 45% da superfície do planeta.

A Nasa espera que a Messenger lance mais luz sobre a composição da superfície de Mercúrio enquanto orbita o planeta a cada 12 horas a uma altura mínima de 200 km. Os instrumentos da sonda Messenger também mostraram que Mercúrio é varrido por ventos solares.

Mercúrio
Mercúrio não tem atmosfera, o que significa que pode chegar a temperaturas de 430ºC, mas também perder todo o calor quando se distancia do Sol, atingindo os -170º C. O pequeno planeta é o único, além da Terra, que tem um campo magnético ao seu redor, mas Mercúrio não gera o mesmo escudo resistente contra a radiação solar.

"Nossos resultados indicam que a frágil magnetosfera de Mercúrio oferece muito pouca proteção do planeta frente aos ventos solares", disse outro dos autores do estudo, Thomas Zurbuchen, professor da Universidade de Michigan (norte).

Mercúrio, cujo nome provém do deus romano mensageiro, tem muitas crateras que fazem com que sua superfície se assemelhe à lua. O menor dos oito planetas do Sistema Solar é cerca de um terço do tamanho da Terra, quase tão denso e orbita ao redor do sol aproximadamente a cada 88 dias terrestres.

terça-feira, 7 de junho de 2011

A grande diferença entre a Via Láctea e a NGC 6744 é o tamanho. Foto: ESO/Divulgação

Observatório identifica galáxia parecida com a Via Láctea

A grande diferença entre a Via Láctea e a NGC 6744 é o tamanho
Foto: ESO/Divulgação

O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou nesta quarta-feira a imagem de uma galáxia parecida com a Via Láctea. Os astrônomos utilizaram o telescópio MPG (de 2,2 m) para localizar a NGC 6744, que fica cerca de 30 milhões de anos-luz de distância na Constelação Pavão.

A galáxia possui uma forma com braços espirais em torno de um denso e alongado núcleo e um disco de poeira. A grande diferença entre a Via Láctea e a NGC 6744 é o tamanho. Enquanto a primeira tem 100 mil anos-luz de diâmetro, a outra tem quase duas vezes este tamanho.

A NGC 6744 é uma das maiores galáxias espirais próximas da Via Láctea e possui um brilho de cerca de 60 sóis - sendo que pode ser identificada com um pequeno telescópio. A imagem foi obtida através de quatro filtros diferentes que mostraram as luzes azul, amarela-esverdeada, vermelha e o brilho do gás hidrogênio

Cientistas descobrem superestrela mais brilhante que o sol
25 de maio de 2011 09h1o

A superestrela VFTS 682 tem 150 vezes a massa do sol. Foto: ESO/Divulgação

A "superestrela" VFTS 682 é 150 vezes a massa do sol
Foto: ESO/Divulgação

O Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) divulgou nesta quarta-feira a imagem de uma "superestrela" isolada, três milhões de vezes mais brilhante que o sol. A VFTS 682, como foi chamada, foi descoberta por um grupo de astrônomos que utilizaram o Very Large Telescope (VLT), um supertelescópio do ESO, na observação da Grande Nuvem de Magalhães - uma galáxia anã satélite que orbita em torno da Via Láctea.

A novidade é que todas as "superestrelas" até agora foram encontradas em aglomerados de estrelas. Para os cientistas permanece a dúvida: esta "superestrela" nasceu isolada ou foi ejetada de um aglomerado? A estrela em questão possui 150 vezes a massa do sol. Os astrônomos faziam um levantamento das estrelas mais brilhantes em torno da Nebulosa da Tarântula, na Grande Nuvem de Magalhães, quando descobriram esta isolada. A "superestrela" se encontra em um berçário de estrelas: uma enorme região de gás, poeira e jovens estrelas que é a mais ativa região formadora de estrelas.

À primeira vista, os cientistas pensavam que a VFTS 682 era uma jovem, brilhante, quente, porém uma normal estrela. Entretanto, com o novo estudo, usando o VLT, descobriu-se que a grande parte da energia da VFTS 682 é absorvida e espalhadas pelas nuvens de poeira antes que chegue à Terra. Assim, conclui-se que a estrela é muito mais luminosa do que imaginavam e está entre as mais brilhantes até agora conhecidas.

A luz vermelha e infravermelha emitidas pela estrela atravessam a poeira, mas o comprimento de onda mais curto (luzes azul e verde) são mais dispersas. Como resultado, a "superestrela" aparece avermelhada - se a visão fosse desobstruída, a VFTS 682 apareceria em um brilhante azul e branco.